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Lula diz que Dino permanece como ministro da Justiça até 8 de janeiro de 2024

Presidente afirmou que quer fazer evento na data de aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro, e quer a presença de todos os ministros.

Por André Miranda

20/12/2023 às 10:30:29 - Atualizado há
Presidente afirmou que quer fazer evento na data de aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro, e quer a presença de todos os ministros. Também disse esperar que Dino seja 'comunista do bem' no STF. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quarta-feira (20) que o Flávio Dino permanecerá como ministro da Justiça e Segurança Pública até o dia 8 de janeiro de 2024. A informação foi dada durante a última reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto.

Durante o encontro, o presidente afirmou que quer fazer um evento na data de aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro, e pediu a presença de todos os ministros. Também disse esperar que Dino seja um "comunista do bem" no STF.

"Ele [Dino] vai ficar como ministro até o dia 8 [de janeiro], porque dia 8 nós estamos convidando um ato, sabe? Para lembrar a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Nós estamos tentando convocar um ato, que vai ser convocado por mim, pelo presidente da Suprema Corte, pelo presidente do Senado, e pelo presidente da Câmara", disse

"O Flávio Dino tá articulando para ver qual é o plenário que a gente vai fazer. E eu queria lembrar aos companheiros e companheiras ministras: Ninguém tá pedindo para vocês não viajarem. Mas eu quero a presença de todos os ministros e ministras no dia 8 de janeiro aqui", continuou.

Dino no STF

O presidente também afirmou esperar que Dino seja "justo" durante a atuação no Supremo. "Segundo a extrema-direita, foi o primeiro comunista a assumir a Suprema Corte. E eu espero que seja um comunista do bem. Que tenha amor, carinho, e sobretudo, que seja justo. Porque ali não pode prevalecer apenas a visão ideológica".

"Ali, meu caro Flávio Dino, com a tua competência, só tem uma coisa que você não pode trair: é o seu compromisso com o povo brasileiro e o seu compromisso com a verdade. Um ministro da Suprema Corte não tem que ficar dando entrevista, não tem que ficar dando palpite sobre os votos. Ele fala nos autos do processo e é isso que interessa pra quem recorre à Suprema Corte", disse.
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